Um poema para transceder na noite....
Para onde formos
Carregamos tudo de nós.
Em nossa bagagem:
Os medos, as esperanças,
as lembranças,
alegrias e tristezas.
Não dá pra simplesmente
deixar tudo no armário
esquecer debaixo da cama
sair e voltar quando quiser.
Para onde formos
Tudo de nós vai conosco
Para onde vou
Tudo de mim vai comigo.
Só ando inteira.
Carregamos tudo de nós.
Em nossa bagagem:
Os medos, as esperanças,
as lembranças,
alegrias e tristezas.
Não dá pra simplesmente
deixar tudo no armário
esquecer debaixo da cama
sair e voltar quando quiser.
Para onde formos
Tudo de nós vai conosco
Para onde vou
Tudo de mim vai comigo.
Só ando inteira.
Por Naionara Maia
5 comentários:
Uma poesia de muita qualidade, de caráter narrativo acerca de si mesmo. Gostei muito da atmosfera destemida e desejo de inteireza do eu-lírico. Belo mesmo.
WEll
MUITO LINDA A POESIA!!! PARECE COMIGO!!!
AINDA MAIS VINDO DE UMA PESSOA Q EU AMO MUITO!!!
PARABÉNS!!!
Profunda!!!
Amei...
Narinha, o último verso do seu poema me fez lembrar de um poema de José Inácio Vieira de Melo. Ou seja, olha a intertextualidade... rsrsrs
Veja como o último verso dos dois poemas se parecem, vocês fecham da mesma forma, com uma afirmação bastante enfática capaz de revelar definitivamente sobre o caráter do eu lírico. Acredito que os últimos versos, dos dois poemas, resumem tudo o que o poema sugeriu.
Amei!
Quase
Não sei ser quase.
Viver sempre - intensamente -
todas as fases.
Todas as frases
dizê-las por inteiro,
do primeiro ao derradeiro som.
Não sei ser quase.
(José Inácio Vieira de Melo)
Oh, Gal...que lindo isso que tu falou!!!
Oh, minha gente, muito obrigada pelos elogios, viu?
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