terça-feira, 4 de agosto de 2009

Um poema para transceder na noite....


Para onde formos
Carregamos tudo de nós.
Em nossa bagagem:
Os medos, as esperanças,
as lembranças,
alegrias e tristezas.
Não dá pra simplesmente
deixar tudo no armário
esquecer debaixo da cama
sair e voltar quando quiser.
Para onde formos
Tudo de nós vai conosco
Para onde vou
Tudo de mim vai comigo.
Só ando inteira.


Por Naionara Maia

5 comentários:

Anônimo,  4 de agosto de 2009 às 22:55  

Uma poesia de muita qualidade, de caráter narrativo acerca de si mesmo. Gostei muito da atmosfera destemida e desejo de inteireza do eu-lírico. Belo mesmo.

WEll

DIFERENTE!!! 5 de agosto de 2009 às 12:51  

MUITO LINDA A POESIA!!! PARECE COMIGO!!!
AINDA MAIS VINDO DE UMA PESSOA Q EU AMO MUITO!!!
PARABÉNS!!!

Anônimo,  5 de agosto de 2009 às 12:53  

Profunda!!!
Amei...

Gal 6 de agosto de 2009 às 23:00  

Narinha, o último verso do seu poema me fez lembrar de um poema de José Inácio Vieira de Melo. Ou seja, olha a intertextualidade... rsrsrs
Veja como o último verso dos dois poemas se parecem, vocês fecham da mesma forma, com uma afirmação bastante enfática capaz de revelar definitivamente sobre o caráter do eu lírico. Acredito que os últimos versos, dos dois poemas, resumem tudo o que o poema sugeriu.
Amei!

Quase

Não sei ser quase.
Viver sempre - intensamente -
todas as fases.

Todas as frases
dizê-las por inteiro,
do primeiro ao derradeiro som.

Não sei ser quase.

(José Inácio Vieira de Melo)

Des&encontros 9 de agosto de 2009 às 22:38  

Oh, Gal...que lindo isso que tu falou!!!
Oh, minha gente, muito obrigada pelos elogios, viu?

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